Tecnologias para quantificação em larga escala de variabilidade biológica
Publicado por: Camila Delmondes
01 de dezembro de 2015

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Benilton S. Carvalho, pesquisador do grupo de biologia computacional do Departamento de Oncologia da Universidade de Cambridge, esteve no dia 18 de outubro na Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp proferindo a palestra "O uso de Estatística e dados genômicos para a compreensão da heterogeneidade biológica". Ele apresentou a ferramenta de genotipagem CRLMM, utilizada com sucesso em centros internacionais de pesquisa. Carvalho é responsável pela manutenção de 125 módulos do Projeto BioConductor, uma iniciativa de implementação e distribuição de ferramentas gratuitas para a análise de dados biológicos. Entre estes módulos, há o CRLMM.

Não estamos num cenário onde possamos disser ao biólogo ‘essa é a ferramenta e se vira’ e nem ao estatístico ‘esses são os dados e quero saber quais são os genes diferencialmente expressos’. Tentamos fazer a integração entre ambos com o uso apropriado de todas as ferramentas para chegarem a respostas compreensíveis e significativas para os objetivos de uma pesquisa”, disse Carvalho.

Segundo Carvalho, há um período de transição entre as tecnologias de sequenciamento genético. Os microarranjos permanecem mais acessíveis e são empregados amplamente. As variabilidades genômicas podem ser interpretadas em nível molecular. Por isso, algumas tecnologias se completam e outras caem em desuso, pelo custo, tempo ou evolução tecnológica.

“A variabilidade genética está intrínseca em tudo. É o que difere as pessoas. Explicar como ela acontece é o maior desafio. Um sequenciamento genético pode levar semanas e os dados são imensos. "O problema hoje não é, apenas, a análise, mas, também, onde armazenar os dados", disse.

Texto: Edimilson Montalti - ARP-FCM/Unicamp

Fotos: Divulgação



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