Em 21 de março, no campus da Universidade Zumbi dos Palmares (UZP), em São Paulo, ocorreu o lançamento do movimento “Diversidade, sim!”, em defesa e valorização da equidade e inclusão nas instituições e no ambiente corporativo público e privado do Brasil. A data marca o Dia Internacional da Luta pela Eliminação da Discriminação Racial.   

Pela Unicamp, participou o professor Rubens Bedrikow, do Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas (FCM). O docente esteve representando também o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, assim como a Pró-Reitoria de Extensão, Esporte e Cultura e a Reitoria da Unicamp.

Durante o encontro, Rubens conversou com o reitor da Universidade Zumbi dos Palmares, professor José Vicente. Ambos manifestaram interesse em aproximar as instituições, considerando a recém-inauguração do Centro de Referência da Saúde da População Negra (UZP), que vai ao encontro de programas, projetos e ações de extensão da Unicamp.

José Vicente explicou que o objetivo imediato é criar uma campanha nacional de conscientização sobre a importância da diversidade para a sociedade brasileira; a formação de uma rede nacional de instituições comprometidas com a proteção e promoção da agenda; e a criação de uma Frente Parlamentar de defesa da diversidade, equidade e inclusão no Congresso Nacional.

“É uma honra representar a Unicamp no lançamento desse movimento, que reforça nosso compromisso com equidade e inclusão. O Centro de Referência da Saúde da População Negra é um passo vital no combate ao racismo estrutural e reforça o compromisso de levar as ações extensionistas para o enfrentamento das desigualdades”, declarou Rubens.

Sobre a iniciativa

“Diversidade, sim!” é um movimento lançado pela Universidade Zumbi dos Palmares em defesa da equidade, diversidade e inclusão em todas as esferas da sociedade brasileira. A iniciativa é um chamado para a sociedade civil e os setores empresariais público e privado unirem as suas forças na luta para assegurar, consolidar e ampliar a representatividade e as conquistas das pessoas negras, indígenas, mulheres, portadoras de deficiência e LGBTQIA+.