Um mediador de pró-resolução como potencial nova terapêutica para a doença de Crohn – decorrente da pesquisa desenvolvida pela pós-doutoranda do Laboratório de Investigação em Doenças Inflamatórias Intestinais (LabDII) da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, Lívia Bitencourt Pascoal – recebeu o prêmio de melhor Tema Livre no Congresso Brasileiro de Coloproctologia de 2021, realizado de 30 de agosto a 2 de setembro, em plataforma virtual.

Intitulada “Potencial terapêutico da Resolvina D2 em atenuar a inflamação do cólon de pacientes com doença de Crohn”, o trabalho foi orientado pela docente do Departamento de Cirurgia da FCM, Raquel Franco Leal, e teve como coautores: Maria de Lourdes Setsuko Ayrizono, Lício Augusto Velloso, Fábio Henrique Mendonça Chaim, Bruno Rodrigues Lima, Guilherme Nogueira e Bruna Biazon. Veja o certificado.

“Este é um estudo preliminar que aponta para um novo alvo terapêutico. Propor novas opções terapêuticas para o controle da inflamação tem grande importância no contexto de uma doença crônica que tem tido aumentada a sua incidência no Brasil e no mundo, e cujo tratamento atual apresenta 40% de não resposta em médio prazo”, comentou Raquel Leal.

Sobre a Doença de Crohn

Crônica, a doença de Crohn é uma doença inflamatória grave do trato gastrointestinal, habitualmente caracterizada por sintomas como diarreia, cólica abdominal, febre, e sangramento retal, que podem variar de leve à graves. Os indivíduos com a doença podem também sofrer de perda de apetite com subsequente perda de peso.