Giedds completa 25 anos e divulga relatório
Publicado por: Camila Delmondes
01 de dezembro de 2015

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O Grupo Interdisciplinar de Estudos da Determinação e Diferenciação do Sexo (Giedds) da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp completa 25 anos. Para comemorar essa data, o Giedds publica e divulga relatório com informações sobre sua atuação no Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp. Até o momento, foram atendidos cerca de mil pacientes, entre casos de ambiguidade genital, hipogonadismo ou suspeita clínica de síndrome de Turner.

O trabalho realizado nestes 25 anos resultou, direta ou indiretamente, na formação de pediatras e endocrinologistas pediátricos, endocrinologistas, geneticistas e cirurgiões, além da orientação de 45 dissertações de mestrado e teses de doutorado, 60 alunos de iniciação científica, a publicação de 122 artigos em revistas indexadas de circulação internacional, a produção de dois livros e 14 capítulos de livros.

“Podemos considerar, hoje, que os objetivos do GIEDDS vêm sendo cumpridos integralmente, aliando a assistência ao ensino e a pesquisa, e fazendo com que esses últimos revertam, constantemente, em beneficio da primeira, num círculo virtuoso que é um reflexo da dedicação de todos”, disse o médico pediatra Gil Guerra Júnior.

Sobre o Giedds

O grupo foi criado em 1988 com o objetivo de agregar e integrar pediatras, geneticistas, endocrinologistas, cirurgiões, ginecologistas, radiologistas, anatomopatologistas, médicos-legistas, psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais para o rápido diagnóstico e definição do sexo.

Os distúrbios que afetam a determinação e a diferenciação do sexo trazem consigo graves implicações médicas, psicológicas e sociais. Seja perante um recém-nascido com ambiguidade da genitália externa, ou um adolescente com atraso puberal ou características puberais heterossexuais, é grande o impacto psicológico para as famílias.

"O recém-nascido com genitália ambígua representa um problema urgente que deve ser resolvido de modo rápido e preciso. Caso contrário, pode-se instalar uma tragédia social duradoura por toda a vida, tanto para o paciente quanto para a família”, escreveram em 1976 os médicos Donahoe e Hendren do Departamento de Cirurgia do Hospital da Criança de Massachusetts e da Escola Médica de Harvard, Estados Unidos.

Texto: Edimilson Montalti - ARP-FCM/Unicamp

Fotos: Rafael Marques - CADCC-FCM/Unicamp



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