Nuno Sousa, diretor do curso de medicina da Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho, de Portugal, Jorge Pedrosa, coordenador do centro de pesquisa e Ana Salgado, responsável pela internacionalização da Universidade portuguesa estiveram na manhã desta terça-feira (13) na Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp compartilhando experiências sobre a formação médica.

Antes da apresentação, que aconteceu na Sala da Congregação da FCM, eles foram recebidos pelas professoras Eliana Amaral e Angelina Maria Bicudo Zeferino; Luiza Moretti, coordenadora do Escritório de Relações Internacionais (ERI) da faculdade e pelo coordenador e vice-coordenador de ensino de graduação em medicina da FCM, Wilson Nadruz Jr. e Maurício Etchebehere.

“A FCM da Unicamp e a Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho têm uma identidade comum. Vejo várias possibilidades de colaboração em pesquisa, discussão sobre renovação curricular e outras oportunidades de parcerias”, disse Eliana Amaral, que esteve em janeiro visitando a Universidade do Minho, em Portugal.

“Os alunos de medicina se beneficiam de forma extraordinária ao passar um período em outros países. O simples fato de estarem em contato com outras culturas faz com que cresçam como pessoa e médicos. Nesse cenário, queremos conquistar a confiança internacional e avançar em parcerias que resultem em estratégia na formação médica”, disse Nuno Sousa.

O curso médico da universidade portuguesa tem sido considerado inovador, ao trabalhar sob uma perspectiva biopsicosocial, de acordo com recomendações nacionais e internacionais. Além disso, a instituição tem um plano de estudos centrado no aluno e na pesquisa. Em colaboração com as escolas médicas norte-americanas Columbia (Nova Iorque) e Thomas Jefferson (Filadélfia), a Universidade do Minho criou o primeiro programa MD-PhD de Portugal.

Nuno Sousa publicou mais de uma centena de artigos em revistas internacionais, entre as quais na revista Science. Supervisionou dezenas de alunos de doutoramento e mestrado. Recebeu seis prêmios pelas atividades de pesquisa, incluindo o Prêmio Janssen Neurociências e a Medalha de Ouro do Ministério da Saúde de Portugal, em 2011. É membro de várias comissões de saúde e de pesquisa, nacionais e internacionais, e presidente da Sociedade Portuguesa de Neurociências.