Faculdade de Ciências Médicas completa 55 anos
Publicado por: Camila Delmondes
16 de maio de 2018

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A Faculdade de Ciências Médicas completa 55 anos neste mês. A aula inaugural aconteceu em 20 de maio de 1963, no Teatro Municipal de Campinas, proferida pelo general Amaury Kruel. Esta data marca, oficialmente, o funcionamento da faculdade. Mas a história começou bem antes...

Em 1946, por iniciativa do jornalista Luso Ventura, do jornal Diário do Povo, a cidade de Campinas iniciou uma campanha para a instalação de uma faculdade de medicina. A história da faculdade é contata no livro FCM 50 anos: A realidade ultrapassou o sonho, publicado em 2013.

Em 1963, a Faculdade de Medicina de Campinas foi autorizada a funcionar provisoriamente, nas dependências da Maternidade de Campinas, ainda em construção. Em abril do mesmo ano foi realizado o primeiro vestibular, para o qual se inscreveram 1.592 candidatos para as 50 vagas existentes.

Em 1965, a Faculdade de Medicina firmou acordo com a Santa Casa de Misericórdia de Campinas e para lá se transferiu, onde permaneceu até 1985. Em pavilhões, no interior deste hospital beneficente, foram criados departamentos, enfermarias, ambulatórios e serviços. Todo e qualquer espaço disponível foi sendo adaptado e utilizado; desde os vãos embaixo das escadas aos mezaninos.

Com o tempo, prédios na região da Santa Casa tiveram que ser alugados e agregados, e, atividades em locais mais afastados também foram incorporadas, como os Postos de Saúde da cidade, o Centro de Saúde Escola de Paulínia e o Sanatório Cândido Ferreira, em Sousas.

Conforme conta o professor do Departamento de Tocoginecologia da FCM, João Luiz Pinto e Silva, aluno da segunda turma do curso de medicina, “abrigada nos tímidos espaços do edifício da Maternidade de Campinas, à época ainda em construção, e até 1986 nos prédios da Santa Casa de Misericórdia, à Rua Benjamim Constant - quando então se mudou definitivamente para a Cidade Universitária - desenrolou-se a história bem sucedida daquela que seria o embrião inspirador da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), ambas instituições que, em tempo muito curto, se transformaram em referência de qualidade da educação universitária brasileira”.

Hoje, a FCM possui dois cursos de graduação – Medicina e Fonoaudiologia –, mais de 300 professores, 400 funcionários, 700 alunos na graduação, mais de mil alunos na pós-graduação, aproximadamente 700 médicos-residentes que atuam no complexo da área da Saúde da Unicamp composto pelo Hospital de Clínicas, Hemocentro, Gastrocentro, Caism, Hospital Estadual de Sumaré, AMEs e centenas de laboratórios de pesquisa, convênios e cursos de extensão.

“Os desafios são enormes, mas nossa vontade é maior. Temos um passado de ouvir as pessoas e trabalhar duro para implantar mudanças. Nosso objetivo é formar bons médicos e fonoaudiólogos, com caráter humanístico e ético, sem esquecer os avanços tecnológicos que caracterizam a atual geração”, disse Ivan Felizardo Contrera Toro, diretor da FCM.

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