Diagnóstico e tratamento do TDAH precisam de base científica, alertam especialistas da Unicamp, Unifesp e UNB
Publicado por: Camila Delmondes
27 de agosto de 2019

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Especialistas em Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade da Unicamp, UNB e Unifesp divulgam carta com orientações sobre o diagnóstico e tratamento do TDAH. De acordo com os especialistas, as mídias sociais possibilitaram a troca rápida de informações sobre TDAH. Entretanto, algumas informações são equivocadas e sem nenhuma base científica.

“Isso gera um desserviço às crianças, às mães e pais, às famílias e à saúde pública e, em certo sentido, ao próprio debate científico de alto nível”, pontua Maria Augusta Montenegro, neuropediatra da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp.

De acordo com os especialistas das três Universidades públicas, transtornos do comportamento e dificuldade escolar geram alto grau de ansiedade nos pais. A família, então, faz praticamente qualquer coisa para que um filho melhore.

“Prescrever um tratamento ainda não reconhecido em nosso país, onde a maioria da população é economicamente carente, pode trazer grande prejuízo. Além disso, quando a família decide seguir um tratamento alternativo, muitas vezes ela abandona o tratamento comprovadamente eficaz”, escrevem.

A carta é assinada por Ana Carolina Coan, Eloisa Helena Rubello Valler Celeri e Maria Augusta Montenegro, da FCM da Unicamp; Lisiane Seguti Ferreira, da Universidade de Brasília (UNB) e Marcelo Masruha, da Escola Paulista de Medicina (Unifesp).

Leia aqui a carta com sugestões baseadas em diretrizes internacionais para o diagnóstico e tratamento do TDAH.



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