Caminhada da saúde reúne centenas de pessoas na Unicamp no final de semana
Publicado por: Camila Delmondes
01 de dezembro de 2015

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O domingo (10) de sol atraiu centenas de pessoas para a VII Caminhada da Saúde, ocorrida nesse final de semana na Unicamp. Foram cinco quilômetros de caminhada pela Universidade, animada por trio elétrico, atividades infantis para as crianças, alongamento, sorteio de brindes, distribuição de frutas, sucos e água, muita água. Para se inscrever, era necessário trazer um quilo de alimento não perecível, que foi doado para a creche Lar da Criança Feliz, de Campinas, SP.

“Houve uma integração entre a Associação Atlética Acadêmica Adolfo Lutz (AAAAL) e o Centro Acadêmico Adolfo Lutz 

(CAAL) para a organização da caminhada. As crianças da creche também participaram”, explicou a primeiranista do curso de medicina da FCM, Priscila Aparecida da Silva Cardoso.

“Todo ano somos convidados a participar e as crianças gostam muito”, disse Marilza Aparecida Felipe Castanho, supervisora da creche Lar da Criança Feliz. “A caminhada é muito importante para elas. Periodicamente, elas participam de atividades na Lagoa do Taquaral e também no Parque das Universidades. Caminhando elas podem extravasar as energias e conhecer novas pessoas”, disse.

De acordo com o diretor da FCM, Mario José Abdalla Saad, a caminhada da saúde tem vários pontos positivos, dentre eles a integração entre alunos, funcionários, docentes e a comunidade da Unicamp e região; o estímulo à prática de atividade física num mundo cada vez mais sedentário e propenso à obesidade e um aspecto cultural que envolve gerações diferentes de pessoas.

“A faculdade fará o que for possível para estimular mais eventos como esse. Caminhar é muito bom para a saúde”, disse Saad.

Quem participou da caminhada também recebeu orientações sobre psoríase, doença que atinge todas as faixas etárias e se caracteriza por lesões e manchas avermelhadas e descamativas na pele. A psoríase acomete articulações, mãos, pernas, joelhos, couro cabeludo e até o corpo todo. Ela pode causar ardor e prurido, mas o principal incômodo é estético, segundo a dermatologista Renata Magalhães.

“A psoríase pode afetar o convívio social, profissional e familiar”, disse a médica e professora da disciplina de dermatologia da FCM da Unicamp.

Segundo Renata, a psoríase é uma doença genético-inflamatória que tem forte relação com o sistema imunológico. Ela é influenciada por fatores externos como estresse, tabagismo ou infecções que podem estimular o aparecimento da doença. A psoríase é crônica e pode aparecer em momentos de crise ou ser persistente. As formas leves correspondem a 80% dos casos e podem ser tratadas com medicação tópica – cremes e pomadas. Os casos mais graves são tratados com fototerapia – exposição de 15 a 20 minutos, três vezes por semana à luz UVB do sol ou câmaras de tratamento – e medicamento contínuo.

“Hoje, existem medicamentos biológicos que agem no ponto específico da resposta imunológica e trazem um controle maior e duradouro da doença”, explicou Renata.

A caminhada foi organizada, principalmente, pelos alunos dos primeiro e segundo ano do curso de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) e contou com o apoio da Associação Atlética Acadêmica Adolfo Lutz (AAAAL), Centro Acadêmico Adolfo Lutz (CAAL), Diretoria e Assessoria de Relações Públicas da FCM, Hospital de Clínicas (HC), Hemocentro, Gastrocentro, Hospital da Mulher (Caism), Sanasa, Hortifruti Fartura entre outros patrocinadores.

Veja mais fotos na página do Facebook da FCM.

 

 

   

Texto e fotos: Edimilson Montalti e Camila Delmondes - ARP-FCM/Unicamp



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