De 15 a 24 de janeiro, aconteceu na Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, o I Curso de Verão em Farmacologia.  O curso foi organizado e promovido pela pós-graduação em Farmacologia da FCM. Mais de 50 alunos de graduação ou recém-formados dos cursos de Farmácia e Medicina de todo o Brasil se inscrevam para o curso. Os 15 alunos selecionados para essa primeira edição são dos Estados do Maranhão, Ceará, Rio de Janeiro, Tocantins, São Paulo, Sergipe, Amazonas, Pernambuco, Goiás e Alagoas. (Veja os critérios e os alunos selecionados).

“Esse curso é uma oportunidade de dar mais visibilidade ao programa de pós-graduação em Farmacologia. Além disso, os alunos inscritos poderão levar novas ideias para os cursos deles, como por exemplo criar Ligas de Farmacologia ou até mesmo retornarem, futuramente, para fazer a pós-graduação em Farmacologia aqui na FCM”, explicou Fabíola Iglesias, coordenadora desde 2016 do curso de pós-graduação em Farmacologia.

A divulgação do curso se deu pelas redes sociais e pelas Ligas Acadêmicas. Os interessados enviaram uma carta de apresentação e uma de recomendação, o currículo Lattes e histórico escolar. A comissão organizadora do curso foi composta por Fabíola Iglesias, coordenadora da pós-graduação em Farmacologia e cinco alunos de pós-graduação. Durante 10 dias, os alunos tiveram alunos tiveram aulas teóricas e práticas. As aulas teóricas foram ministradas pelos alunos do curso de pós-graduação em Farmacologia. As aulas práticas aconteceram nos laboratórios do Departamento de Farmacologia.

O encerramento do curso aconteceu na quarta-feira (24). Nesse dia, todos os alunos fizeram uma apresentação de 15 minutos, com ideias e hipóteses levantadas por eles ao longo dos 10 dias de atividades. “Ao invés de oferecermos temas já prontos para serem sorteados, decidimos por este esquema uma vez que entendemos que um futuro pesquisador tem que sempre criar hipóteses”, explicou Fabíola.

Ícaro Dutra e Amanda Passos estudam Farmácia na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Já Rafael Alves da Silva acabou de se formar também em Farmácia pela Universidade Federal do Rio Verde, em Goiás. Amanda destacou que as técnicas e protocolos de pesquisas adotados na Unicamp serão úteis para ela associar ao trabalho de pesquisa que, futuramente, desenvolverá na UFMA. “É inevitável não associar ao que vou desenvolver lá”. Ícaro disse que o conteúdo e as palestras foram amplos. “Na minha universidade há uma defasagem de aulas práticas. Eu não tinha noção de como ingressar no mestrado e como seguir a carreira acadêmica, que é o penso fazer da minha vida”, revelou Ícaro. Rafael Alves da Silva, disse que para ele a parte de experimentação é nova e o destaque das aulas teóricas foram os insumos para o desenvolvimento das pesquisas. “Foi o que eu estudei durante a graduação e é o que eu vou levar para a parte clínica, que é que eu mais me identifico”.