Qualificações e defesas - Detalhes


Avaliação Isocinética dos ombros e cotovelos dos praticantes de Luta-de-Braço


Candidato(a): Luiz Leopoldo Silva Gonzaga
Orientador(a): Mauricio Etchebehere

Apresentação de Defesa

Curso: Ciências da Cirurgia
Local: Anfiteatro do Departamento de Neurologia - FCM/Unicamp
Data: 27/11/2024 - 08:00
Banca avaliadora
Titulares
Mauricio Etchebehere
Freddy Beretta Marcondes
Guilherme Grisi Mouraria
Suplentes
Breno Schor
Carolina Lins Henrique

Resumo



A luta-de-braço é um esporte de força, com 160 países filiados à Federação Mundial de Luta-de-Braço. Sua disputa ocorre entre dois oponentes que tem por objetivo abaixar a mão do adversário até a almofada de finalização, rodando externamente seu ombro e estendendo seu cotovelo. Para o movimento específico usa-se muita força e potência principalmente do membro superior que está em disputa. Neste estudo avaliamos com dinamômetro isocinético o equilíbrio das forças concêntricas que fazem a rotação interna e externa de ombro, além dos flexores e extensores de cotovelo em atletas de nível competitivo internacional. Os resultados demonstraram diferenças significativas na razão entre rotadores internos e externos do ombro, nos testes de potência, onde a média encontrada foi 57 (p=0.001) contra 66 do valor recomendado para a potência dos rotadores externos em comparação com os internos. No teste de força de ombro não houve uma diferença significativa e a média foi 58 (p=0.064) contra 64 do valor recomendado para a força dos rotadores externos para os internos. Nas avaliações do cotovelo, observou-se diferenças significativas maiores que o recomendado para a razão flexores/extensores (RFE) na força do cotovelo a 0°de rotação externa da posição do antebraço (0°RE- força) com resultado maior em 12.6 (p=0,006); RFE cotovelo 0º-potência com resultado maior em 12,2 (p 0,006); na força do cotovelo a 60°de rotação externa da posição do antebraço (RFE cotovelo 60°-força) com resultado maior em 32,5 (p<0,001): RFE cotovelo 60°-potência com resultado maior em 42.4 (p<0.001) em relação ao valor recomendado, com resultado maior para os flexores em relação aos extensores quando o esperado era de força maior dos extensores. Em conclusão, que os praticantes de luta-de-braço estudados desenvolveram diferenças significativas apresentando maior força e potência para os rotadores internos em relação aos externos de ombro e maior força e potência para os flexores de cotovelo em relação aos extensores, com maior diferença encontrada na avaliação em rotação externa. Este desequilíbrio pode estar relacionado a lesões nas articulações testadas e músculos envolvidos nestes movimentos.

Faculdade de Ciências Médicas
Universidade Estadual de Campinas

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