Qualificações e defesas - Detalhes


IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA ASSISTENCIAL DE SEGUIMENTO DE HIPERBILIRRUBINEMIA EM RECÉM-NASCIDOS DE IDADE GESTACIONAL MAIOR OU IGUAL A 35 SEMANAS


Candidato(a): Ana Luiza Yaekashi Grillo
Orientador(a): Jamil Pedro De Siqueira Caldas

Apresentação de Defesa

Curso: Saúde da Criança e do Adolescente
Local: sala de informática CAISM
Data: 10/12/2024 - 09:00
Banca avaliadora
Titulares
Jamil Pedro De Siqueira Caldas
Maria Fernanda Branco de Almeida
Monica Aparecida Pessoto
Suplentes
Marina Carvalho de Moraes Barros
Daniela Anderson

Resumo



Introdução: Hiperbilirrubinemia neonataL grave ocorre em uma parcela importante dos recém-nascidos (RNs) na primeira semana de vida e pode ser associada à encefalopatia bilirrubínica. Modelos sistematizados de acompanhamento de recém-nascidos ictéricos são importantes na detecção da hiperbilirrubinemia e prevenção de danos neurológicos permanentes. Objetivo: Implantar e avaliar um programa sistematizado de acompanhamento da hiperbilirrubinemia na primeira semana de vida de RNs com idade gestacional ≥35 semanas nascidos na Santa Casa de Rio Claro, Rio Claro - São Paulo. Métodos: Estudo de intervenção, com estimativa de tamanho amostral de 432 RNs. Foram elegíveis todos os RNs com idade gestacional ≥ 35 semanas admitidos no alojamento conjunto do hospital. As crianças foram avaliadas com dosagem transcutânea (BTc) e/ou bilirrubina total sérica (BT) durante a internação e aquelas com BT acima do percentil 75 para a idade em horas, conforme a classificação em nomograma de Bhutani et al (2021), foram acompanhadas após a alta. Foram avaliados taxa de utilização do ambulatório de seguimento, a incidência de BT ≥15 mg/dl à alta, taxa de reinternação para fototerapia e a taxa de exsanguineotransfusão. Resultados: De um total de 432 RNs, 53 (12,3 ) foram encaminhados para acompanhamento, dos quais 44 (83 ) retornaram. Doze RNs retornados foram reinternados para fototerapia, correspondente a 27,2 dos retornados e 2,7 do total da amostra. Dos 53 encaminhados para retorno, 2 (3,8 ) tinham bilirrubinemia ≥ 15 mg/dL na alta e nenhum foi reinternado para tratamento. Do total de reinternados, dois recém-nascidos apresentaram nível ≥ 25 mg/dL e nenhum ≥ 30 mg/dL. Todos responderam rapidamente à fototerapia intensiva, e não houve necessidade de utilizar exsanguinotransfusão. Houve uma diminuição das internações para fototerapia de 10 para 3 com a implantação do protocolo assistencial de seguimento de hiperbilirrubinemia. Conclusão: O programa ambulatorial de acompanhamento de icterícia mostrou-se com nível de aderência elevado e seguro e reduziu o número de internação para fototerapia em três vezes.

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Universidade Estadual de Campinas

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