Saúde Coletiva e Saúde Mental - Interfaces



O Grupo Saúde Coletiva e Saúde Mental Interfaces, foi criado em 2004 para estabelecer um campo interdisciplinar entre a Saúde Coletiva e a Saúde Mental. Suas principais diretrizes são: Reivindicar e garantir os papéis de vários atores sociais na formatação dos processos de avaliação; Desenvolver, coletar e padronizar estudos acadêmicos sobre os serviços de saúde mental; Promover um novo campo de pesquisa focado nas políticas públicas para apoiar os formuladores de políticas, gestores e equipes de saúde na remodelação de suas práticas. É coordenado pela médica sanitarista e professora associada do Departamento de Saúde Coletiva, Rosana Teresa Onocko Campos. Faz parte do diretório dos grupos de pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Se inclui no Programa de Pós-graduação de Saúde Coletiva da FCM/Unicamp na linha de pesquisa que leva seu nome. Principais pesquisas desenvolvidas: 2006 – 2008: Pesquisa avaliativa da rede de CAPS: entre a saúde coletiva e a saúde mental (financiamento do CNPq), pesquisa sobre os serviços substitutivos de saúde mental e suas relações com a rede básica de saúde que procurou contribuir para o melhor conhecimento sobre as práticas clínicas e sociais desenvolvidas nestes locais, bem como desenvolver dispositivos específicos para a gestão e desenvolvimento do pessoal da área. 2007 – 2009: Estudo avaliativo de arranjos e estratégias inovadoras na organização da atenção básica à saúde (financiamento da FAPESP), trabalho com o qual se pôde avaliar a rede de atenção básica de saúde de Campinas em relação à implantação de alguns novos arranjos e estratégias inovadores que contribuem para a estratégia da Saúde da Família. Esta pesquisa avaliativa teve um caráter predominantemente qualitativo e participativo, o que implicou a participação de apoiadores dos Distritos Regionais de Saúde (DRS) e coordenadores das Unidades Básicas de Saúde (UBS) na sua execução 2008 – 2010: Pesquisa avaliativa em saúde mental: instrumentos para a qualificação da utilização de psicofármacos e formação de recursos humanos (financiamento do CNPq), que se tratou de um estudo multicêntrico avaliativo e participativo em Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) em três cidades brasileiras, envolvendo quatro universidades públicas (Universidade Federal Fluminense/UFF, Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP, Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ e Universidade Federal do Rio Grande do Sul/UFRGS). Tal estudo teve como objetivos: traduzir, adaptar e testar, em CAPS (Rio de Janeiro/RJ, Novo Hamburgo/RS e Campinas/SP) o Guia pessoal da gestão autônoma da medicação, instrumento desenvolvido no Canadá para pacientes com transtornos mentais graves; e b) avaliar o impacto desse instrumento na formação de profissionais de saúde mental (psiquiatras e profissionais não médicos) 2008-2010: Experiência, narrativa e conhecimento: a perspectiva do psiquiatra e a do usuário (financiamento do CNPq). Este projeto de pesquisa teve como objetivo geral avaliar se o conhecimento vivido da esquizofrenia pode informar e modificar o conhecimento técnico do psiquiatra e se o conhecimento do psiquiatra pode modificar a dimensão da experiência vivida da esquizofrenia. Esta investigação aconteceu nos CAPS de três cidades do Brasil: Campinas, Rio de Janeiro e Salvador. (Atualmente, estamos desenvolvendo uma parceria com a Universidade de Yale, com o objetivo de continuar estudos sobre esse tema). 2009 – 2014: a partir deum edital do IDRC para projetos dentro do programa Aliança Internacional de Pesquisa Universidades Comunidades voltado para países de renda média e baixa que desenvolvam parcerias entre instituições de ensino superior e organizações comunitárias. O grupo Interfaces (que já trocava experiências de pesquisa com a Université de Montréal) decidiu concorrer com o projeto Saúde Mental e Cidadania e foi selecionado para o desenvolvimento de pesquisa por cinco anos, com U$ 1 000 000 de financiamento. Com isso, o grupo da Unicamp desenvolveu parceria com pesquisadores de outras quatro universidades públicas brasileiras (UFRJ, UFF,UFRGS e UNIFESP/Santos) e com a Université de Montréal. O projeto em questão teve participação ativa e parceria de investigação com associações de usuários e familiares da saúde mental, em especial, a AFLORE (Associação Florescendo a Vida dos Familiares, Amigos e Usuários dos Serviços de Saúde Mental de Campinas), e buscou desenvolver instrumentos que contribuíssem para a gestão pública da saúde mental e também para a capacitação e formação dos trabalhadores da área. 2010 – 2012: Pesquisa Avaliativa de Saúde Mental: indicadores para avaliação e monitoramento dos CAPS III do estado de São Paulo (financiamento da FAPESP). Pesquisa avaliativa e participativa de quatro gerações de Centros de Atenção Psicossocial com operação 24 horas (CAPS III) no estado de São Paulo, em conjunto, um estudo exploratório da rede de assistência para deficiência mental, como aspecto inexplorado abordado por anteriores pesquisas. 2014 – Atual: Inquérito Sobre o Funcionamento da Atenção Básica à Saúde e do Acesso à Atenção Especializada em Regiões Metropolitanas Brasileiras (financiamento do CNPq). O projeto pretende analisar o funcionamento, a utilização e a qualidade da Atenção Básica à Saúde, bem como o acesso à Atenção Especializada para condições crônicas e de saúde mental, em quatro regiões metropolitanas brasileiras: Fortaleza (CE), Brasília (DF), São Paulo (SP) e Porto Alegre (RS). Trata-se de pesquisa multicêntrica, que integrará pesquisadores e grupos de pesquisa de sete Universidades: USP, UNICAMP, UNB, UFRGS, UFC, UECE e UNIFOR . 2016-Atual. Recovery: Instrumentos para sua aferição na realidade brasileira. (Universidade Estadual de Campinas - Auxílio financeiro) Este projeto de pesquisa tem como objetivo validar e adaptar o instrumento Recovery Self-Assessment (RSA-R) à realidade brasileira. O RSA-R é um instrumento desenvolvido pela Universidade de Yale, pelo Program for Recovery and Community Health (PRCH) que busca aferir o grau de orientação ao recovery dos serviços comunitários na percepção de seus pacientes, familiares, trabalhadores e gerentes.O RSA-R será traduzido, adaptado e validada com metodologia participativa, incluindo os grupos de interesse envolvidos na proposta (usuários, familiares, profissionais e gestores de serviços de saúde).

Saúde Coletiva e Saúde mental: interfaces
Avaliação de programas e serviços de saúde; Metodologia hermenêutica-narrativa; Pesquisas qualitativas em saúde mental; Pesquisas participativas em saúde mental.

ROSANA TERESA ONOCKO CAMPOS





19 3521-8036
-
http://www.fcm.unicamp.br/fcm/laboratorio-saude-coletiva-e-saude-mental-interfaces

FCM 01 - PRÉDIO SEDE-ADMINISTRAÇÃO
R. Tessália Vieira de Camargo, 126
Cidade Universitária Zeferino Vaz
CEP: 13083-887 - Campinas, SP

Faculdade de Ciências Médicas
Universidade Estadual de Campinas
Correspondência:
Rua Tessália Vieira de Camargo, 126. Cidade Universitária Zeferino Vaz. CEP 13083-887 – Campinas, SP, Brasil
Acesso:
R. Albert Sabin, s/ nº. Cidade Universitária "Zeferino Vaz" CEP: 13083-894. Campinas, SP, Brasil.

Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Núcleo de Tecnologia da Informação - FCM