LABORATÓRIO DE DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS INFECCIOSAS POR TÉCNICAS DE BIOLOGIA MOLECULAR / LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - DDITBIM / LABVIRUS



Com os conhecimentos adquiridos após estágio realizado na University School of Medicine – Yale Arbovirus Research Unit, Department of Epidemiology and Public Health and Department of Laboratory Medicine e defesa de sua tese de Doutorado intitulada ”Citomegalovírus em Transplantados Renais: Diagnóstico pela reação em Cadeia da Polimerase (PCR) e Impacto Clínico”, a Profa. Dra. Sandra C. B. Costa adquiriu conhecimentos na área da biologia molecular, possibilitando a aplicação dessas técnicas para o diagnóstico de doenças infecto-contagiosas. O primeiro projeto desenvolvido no laboratório DDITBIM envolveu 37 pacientes transplantados renais, avaliados antes do transplante e mensalmente até 1 ano após procedimento cirúrgico, em relação à infecção ativa pelo citomegalovírus (CMV; HHV5), comparando os resultados da PCR (Polymerase Chain Reaction) com duas sorologias, ELISA e Imunofluorescência Indireta, sendo este o primeiro trabalho na América do Sul a utilizar técnicas de biologia molecular para diagnóstico de infecção ativa por CMV. Iniciou-se, a partir daí, uma nova linha de pesquisa na Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, dando-se início ao “Laboratório de Diagnóstico de Doenças Infecciosas por Técnicas de Biologia Molecular”. Com a consolidação dessa área de investigação, o laboratório passou também a aplicar suas atividades rotineiras aos grupos de risco para o diagnóstico do citomegalovírus, possibilitando um diagnóstico precoce, específico e sensível e o emprego de terapêutica específica precoce, evitando-se, assim, os quadros graves de doença. Iniciou-se em 1993 a monitorização da infecção ativa por CMV em transplantados de órgãos sólidos, em receptores de medula óssea e em pacientes imunossuprimidos, sendo os primeiros grupos de risco a se beneficiarem do diagnóstico molecular, os transplantados renais, os transplantados de medula óssea, transplantados hepáticos e transplantados cardíacos. Pacientes imunossuprimidos de outros grupos também puderam se beneficiar desse diagnóstico. Novas pesquisas desenvolvidas no laboratório ampliaram o campo de investigação de doenças infecciosas e novos agentes foram abordados, além do CMV, sendo: outros herpesvírus como o HHV6, HHV7 e HHV8; o HIV, T. gondii, T. cruzi, o Estreptococo do grupo B e outras bactérias. O Laboratório de Virologia da FCM/UNICAMP atua desde 1997, e está localizado no Centro de Pesquisa Clínica/FCM e tem como missão institucional o estudo e a caracterização de doenças virais em pacientes imunodeprimidos, incluindo transplantados, com doenças autoimunes, neonatos e aqueles que fazem uso de quimioterapia; também pesquisa infecções no sistema nervoso; atua no desenvolvimento e na utilização de modernas técnicas de detecção de genomas de diversos microorganismos, utilizando métodos biológicos, sorológicos e moleculares, para auxiliar na identificação do patógeno causador da doença humana ou até mesmo para favorecer a instituição do tratamento precoce, prevenindo o desenvolvimento da doença grave e de óbito associado; para o controle da reativação e replicação viral através da monitorização laboratorial, permitindo uma otimização no tratamento das infecções nos pacientes analisados. Também atua na pesquisa sobre o impacto clínico causado por diversos patógenos humanos, principalmente vírus e são realizados estudos utilizando técnicas de biologia molecular na detecção e quantificação destes patógenos em amostras biológicas obtidas de diversos grupos de pacientes atendidos na área da Saúde da Unicamp (Hospital de Clínicas, Caism, Hemocentro, etc). Estudo da interação desses patógenos com os diversas doenças humanas (câncer, imunocompetentes, imunossuprimidos, com doenças auto-imunes, transplantados, etc); realiza o diagnóstico molecular e tipificação do vírus dengue, zika e outros vírus causadores de doenças no sistema nervoso; detecção e quantificação de adenovírus, poliomavírus, herpesvírus, parvovírus B19 e outras viroses e patógenos humanos, inclusive COVID-19. Estuda a presença dos patógenos TORCHs em sistema nervoso de recém-nascidos. Realiza também o Painel Completo para os 8 tipos de Herpesvírus por nested-PCR e qPCR no LCR nos pacientes com sintomas/sinais de distúrbios no sistema nervoso. Pesquisamos e implantamos técnicas moleculares na pesquisa de patógenos humanos. No âmbito dos projetos de pesquisa da Unidade, utilizamos parcerias com outras Universidades e pesquisadores e oferecemos estágios para estudantes de graduação e a realização de projetos de mestrado e doutorado nos curso de Pós-Graduação em Clínica Médica, Gerontologia e Saúde da Criança e do Adolescente. Recebemos auxílios à pesquisa FAPESP e bolsas FAPESP, CNPq e CAPES para os alunos.

Infectologia Clínica; Biologia Molecular; Microbiologia, Virologia, Doenças Infecciosas, Arboviroses, Doença de Chagas
PCR; Real Time PCR; Imunossuprimidos; Hespesvírus; Biologia Molecular, Arboviroses, T.cruzi, arboviroses, TORCHS

SANDRA CECILIA BOTELHO COSTA
SANDRA HELENA ALVES BONON


BEATRIZ DA SILVA ( Assistente técnico do laboratório DDITBIM)
RODRIGO GONÇALVES DE LIMA (Laboratórios de Virologia e DDITBIM)


Dra. PAULA DURANTE ANDRADE ( Laboratório DDITBIM)
Dra. SANDRA HELENA ALVES BONON ( Laboratório de Virologia)


FAPESP




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